14 de set. de 2010

Sem tempo para Chorar


Romance bem estilo Sidney Sheldon como tantos e tantos por aí, mas atire a primeira pedra que nunca leu algo assim.
Eu leio de tudo um pouco, e nem só de livros super conceituados e puramente inteligentes vive um leitor, pelo menos um leitor com eu, kkk. Tem outros que torcem o nariz para livros assim... para falar a verdade, a princípio eu também, mas dou o benefício da dúvida e no final acabo achando que como entretenimento foi bom.
Esse em questão prendeu minha atenção pelo fato de a heroína, apesar de ser forte, lutadora, destemida, corajosa, etc, etc, de todo livro deste gênero, tem um diferencial que eu gostei, ela não é do tipo que “Oh!, Nunca farei algo que manche minha honra, prefiro a morte!” Ela fez muita coisa, digamos, suspeita... mas claro, ela é a heroína e tudo foi em nome de um propósito maior, nobre: manter a família e lutar pela sobrevivência dos seus.
De família judia, ela começa sua luta na adolescência, sofrendo com a discriminação na Rússia no início do século XX, imigra com a família para Palestina e sonha em ir para a América (esse clichê eu não curti).
A história tem como pano de fundo a luta do povo judeu para ter um Estado próprio e o cenário político é bem vivo na narração, atravessa também a Segunda Guerra e termina com a criação de Israel.
Mas foi um trecho de uma das histórias secundárias que “ficou” em mim deste livro:
“A princípio, houvera só atração física; depois, à medida que trabalhavam juntos, ela se sentia cada vez mais atraída por ele. E ele se sentia cada vez mais atraído por ela. Agora ela atravessava aquela fina linha que separava o amor da afeição. Quem sabia onde um começava e o outro terminava?”
Porque será que foi justo esse trecho??



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